As portas que outrora se abriam
em tempo, se fecham para os velhos
E um novo ciclo se inicia
são outros artistas, que só assistiam
hoje enfrentam seu êxtase no espelho
e reiniciam com a vida que eu vivia...
É saudosamente que escrevo meu testamento
deixo as paredes, os fatos, as experiencias
e eles reinventam a cada ano o silencioso juramento
de cuidar das vidas, festas, amizades e ciência
Aproveitem a nova vida nas entrelinhas dos livros
cada dia, mês, ano, período, ano
levem suas vidas preocupadas com as dos outros
(os futuros pacientes)
elevem seus conhecimentos a outros âmbitos
O sabernão se constrói apenas de experimentos
de palavras, estudos e vivência
Agora são pessoas, grupos, ligas e moviementos
formando profissionais com decência e experiência
que fazem na nossa universidade
uma escola do viver , de verdade...
Natália Goulart
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Confusão Cinza...
As nuvens cinzas pairavam sobre o edifício
As 5 horas da manha, o despertador faz sua parte
E a outrora menina parte rumo ao seu oficio..
Cansada, já pela manha, desbotando sua arte...
As massas de concreto de um cinza mais cinza que os nimbos
Ecoavam o praguejamento dos trovoes e relâmpagos
E a chuva a essa altura já amortecia os sinos
Que soariam, tentando amenizar seu animo e âmago
Velhas escarafunchando as vidas que passavam perdidas
Como se um filme passasse sob algum júri
O júri popular, das metrópoles que esquecem sua prole
Das Marias, Antônias e Cíceras, dos Petrúcios, Josés e Iuris
Vidas, apagadas e, porque não, esquecidas
Esse cenário difícil de julgar e fácil de condenar...
Meus caros, essa cena se repetia e perpetuava
Dentro do coração e mente daquela ex-menina que levantava cedo
Numa angústia metafísica, de matar...
Pra quem exalava confiança, e agora só medo...
Natália Goulart 25/01/11
As 5 horas da manha, o despertador faz sua parte
E a outrora menina parte rumo ao seu oficio..
Cansada, já pela manha, desbotando sua arte...
As massas de concreto de um cinza mais cinza que os nimbos
Ecoavam o praguejamento dos trovoes e relâmpagos
E a chuva a essa altura já amortecia os sinos
Que soariam, tentando amenizar seu animo e âmago
Velhas escarafunchando as vidas que passavam perdidas
Como se um filme passasse sob algum júri
O júri popular, das metrópoles que esquecem sua prole
Das Marias, Antônias e Cíceras, dos Petrúcios, Josés e Iuris
Vidas, apagadas e, porque não, esquecidas
Esse cenário difícil de julgar e fácil de condenar...
Meus caros, essa cena se repetia e perpetuava
Dentro do coração e mente daquela ex-menina que levantava cedo
Numa angústia metafísica, de matar...
Pra quem exalava confiança, e agora só medo...
Natália Goulart 25/01/11
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