quarta-feira, 30 de março de 2011

E mais uma vez a vida carimba na sua cara


Com uma tinta vermelho-sangue-vivo

Sangria da ferida viva do teu coração,

Que você era, esteve e está sozinho...



Vomitando tudo em rimas que nada tem de raras

É assim, delirantemente eu sigo

Oscilando entre o triste poema e a canção

Porque hoje sou pássaro, fênix sem ninho...



Lutando desesperadamente pra folgar as amarras

Procurando insanamente por algum sentido

Algum caminho “seguro”, alguma direção...

Mas as vezes na vida é assim, simplesmente seguir o caminho...

 
                                                                       Natália Goulart

terça-feira, 15 de março de 2011

5 por 30...

Respirando fundo contando de 1 a 10
retomando o mundo embaixo dos pés...

Sabe aquele porto que era aquele abraço?
Transformou-se em ilha, perdida no espaço...

Já indaguei tanto e nunca consegui responder
Como acontece, onde eu me perco e porque...
Invariavelmente acabo mistificando,
Pessoas, sentimentos, momentos e vou andando...

Já subi alguns degraus da escada da confiança,
pra ter apenas tombos como lembrança...
Agora bato o pé pra fincar, estática, em terreno plano
Cansei dos altos e baixos e da instabilidade do insano...
 
A redoma que outrora transpuseram,
foi reposta, reerguida, recolocada...
Para que meu coração e ego, adormeçam
E, prometo, minha guarda não será de novo baixada...