quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Na praia,,,

Teu olhar no meu

Meu olhar mareado,

Teu olhar desesperado

Rogando um beijo de Morfeu

Na praia, de dia ou de noite

Todo mundo se rende ao embalo do mar

Andar na areia, sem se preocupar onde vai chegar

Esperando o gozo ou o açoite

O sol cai no horizonte

A lua meio torpe

Traz a sonolência pretendida

E mais uma vez minha alma perdida

No peito teu encontra o norte...

Natália Goulart

domingo, 25 de novembro de 2007

Não sou Pilatos
Mas lavo minhas mãos
Para este caminho que escolhestes
Não há redenção

Já desisti destes caminhos tortuosos
Caminhos de ida sem volta
Com fatos dolorosos
Pra quem está atrás do outro lado da porta

O que seria do lenço de papel
Caso a lagrima não fosse
Deles acompanhante fiel???

Natália Goulart

Tantas coisas/diamantes

Tantas coisas ditas
Pensadas, sentidas
Tanta mágoa, tanto carinho
Bandagem para as feridas
Porém a xilocaína
não anestesia mais
E aumenta a pressão
execida, coisas banais
Palavras duras
Em vozes tristes
Traçam os limites
de começo e fim
Será que ainda se tem cura?
Pra esse irracional vazio em mim
Não falo de amores carnais
Mas sim de sentimentos fraternais
Cuja ruptura pariu dores dilacerantes
qeu embrutecem o diamantes
Outrora lapidados
Recentemente cerrados
Sei que como ainda há
Mas como relapidar???

Natália Goulart

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Cansada, sozinha

Uma alma caminha

Rumo ao desencontro

Que não estava previsto no conto

Uma flor em seu semblante

Um lâmina delgada e minguada restante

Irrompe o curso arterial

Fazendo da vida algo banal

Conjugando seu destino

Livrando-se do seu desatino

E com seu ultimo suspiro de despede

E cansada suplica, roga,pede

Para que fiquem bem seus bens mais valiosos

Que cuidem dos seus tesouros preciosos

Tesouros que reluzem seu brilho a outros olhos

Marcados pela vida, pelos vivos olhos vistosos

E os olhos abandonados daquela alma agora, mortos...

Natalia Goulart